sábado, novembro 5

7 – Carta para os teus pais



Mamãe querida lembra quando eu tinha 7 ou 8 anos e te escrevia cartas e mais cartas com aquela minha letra horrível que por sinal a senhora achava linda? Enfim, hoje escrevo assim, digitalizada. As coisas mudaram muito, a tecnologia chegou bem próxima de nós.
Enfim, eu já disse varias vezes que a senhora é o meu exemplo, a minha heroína, o meu tudo. Concordo que as vezes a senhora me irrita numa proporção que só pedindo calma pra Jesus eu consigo seguir sem te responder, até porque sei o perigo que sofro se lhe responder mal.
Mãe ou pai? Não sei como devo lhe chamar. Pois sei que por muito tempo a senhora foi as duas coisas, hoje não mais, hoje temos uma figura masculina que tem ciúme suficiente para assumir o papel de meu pai.
Foram 11 anos longe da senhora, não guardei nenhuma mágoa, pois sabia que estava fazendo o melhor por mim, sabia que estava batalhando pra hoje me dar uma vida muito melhor.  Eu lhe agradeço, agradeço muito de coração, por ter sido essa mãe tão incrível, tão mandona, tão chata e detalhista nos longos desses 18 anos. Por me colocar num pedestal, por me tratar muito bem, por me elogiar para as amigas. Obrigada por tudo mãe.
Agora eu já sou adulta, não sou mais aquele baby que precisa do seu colo, aquela adolescente revoltada... E hoje eu sei que vou fazer de tudo, pra quando a senhora precisar do meu alicerce eu ajudar, vou trabalhar, estudar, ser batalhadora assim como a senhora sempre foi. Ate porque eu vou cuidar de você quando não estiver em condições de cuidar de si próxima, eu vou lhe oferecer tudo do ótimo e do melhor, eu vou ajudar sempre porque você sempre estendeu a mão pra me ajudar e isso é o mínimo que eu posso fazer.
Obrigada por tudo mamãe, eu serei eternamente grata a ti. Eu te amo muito, meu verdadeiro amor.

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